quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Lobo Solitário



Denzel Washington, O Livro de Eli
O Século 21 é o século da solidão. Com a evolução da ciência o homem tornou-se um deus. Mas os mistérios do Universo faz qualquer um ainda tremer nas bases. O pequeno planeta Terra está rodeado de canibais estelares. O perigo nos rondam! Assim como os dinossauros foram extintos pela queda de um meteoro, poderemos ser a bola da vez. As tragédias naturais  acontecem com maior frequência   e o resultado são mortes incontáveis. O cinema tem abusado do tema e amedrontado a todos com o full stop  de nossa espécie. O Livro de Eli e 2012 O Fim do Mundo,  são exemplos mais recentes.
O homem, segundo a Sociologia é um animal gregário. Mas hoje é bem comum vermos homens e mulheres que preferem viver sozinhos abdicando assim de um relacionamento estruturado no convencional. 

 
Manuel Bandeira
 

   Pode-se viver sozinho, sem cair no abismo da solidão. Os conflitos íntimos daí advindos não são fáceis de ser lidados. O psicólogo americano  John Cacioppo define a solidão "como uma condição psicológica caracterizada por uma profunda sensação de vazio. É um estado adverso que, do ponto de vista evolutivo, nos motiva a procurar companhia."
A escala da solidão depende de fatores genéticos e outro comportamental,ficando assim numa análise matemática, 50 por cento para um e outro. Na seara literária, o escritor Manuel Bandeira, autor de "Vou-me embora pra Pasárgada", é o solteirão mais conhecido.

George Clooney
  Já na telona, George Clooney, de "Onze homens e um destino" é um ferrenho defensor da solteirice  bizarra. Vive só, mas não é solitário. Namora as mais belas mulheres, mas nenhuma delas o leva para o altar. É cogitável que o comportamento de homens que se submetem ao  isolamento ou mesmo um celibato social são pessoas egocêntricas.  Mas a privacidade  e a liberdade são elementos reinvindicados por homens que optam em não compartilhar a sua vida pessoal com ninguém. São conhecidos como lobos solitários, temas já vistos  à exaustão pelo cinema. A facilidade da vida moderna desagrega as pessoas e as distanciam de certa forma.  Tudo vem às mãos, basta a grana para comprá-las. Mas ainda este comportamento não é linear, alcança quase sempre, o segmento sócio-econômico mais avantajado. No entanto pode-se afirmar que quem pega este desvio são pessoas separadas ou com traumas de relacionamento, que escolheram caminhar sozinhas a cometerem o mesmo erro novamente. 
Urtigão, solteiro e feliz

5 comentários:

  1. Concordo com o Urtigao, kkkkkkkkkkkkkkkk
    Viviane

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  2. o escritor frncês Saint-Exupery do livro o Pequeno Principe, retrata muito bem, a necessidade que temos do outro, o pequeno principe achava a sua rosa da mais linda de toda pq ele só tinha ela, quando deparpu com varias iguais a ela, percebeu que o que fazia sua rosa ser a mais importante era ela ser exclusiva, qdo chegou num planeta habitavel, percebeu a importancia de cativar e ser cativado, Qdo a raposa disse tu te tornas eternamente responsavel por aquilo que cativas, precisamos de pessoas porque tecnologia diminui distancia e afasta as pessoas. não podemos confundir PRIVACIDADE COM SOLIDÃO... BOA A POSTAGEM CENIRA.

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  3. O URTIGÃO JA ARRANJOU NAMORADA... ELE NÃO TA MAIS SOZINHO

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  4. Comentário do Blog: Eu acho que não. Ele continua sozinho no seu casebre na montanha, descalço, com seu velho trabuco e seu "Cão" imprestável, rs.

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  5. Não há dúvida de que vivemos a época da tecnologia e da solidão... penso também que a emancipação da mulher tenha contribuído para esses solteiros em massa. Antes, sendo dependente do homem, a mulher era educada para o casamento e não tinha saída. As solteironas eram a "sobra" pode-se dizer. mas hoje em dia, sabe-se que quanto melhor sucedida a mulher menos ela se casa. Para uma mulher independente decidir-se a dividir a vida com alguem tem que ser muuuito especial. E esses "especiais" são rarissimos em qualquer época.
    Também sou do time do Urtigão rss

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