sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Desvestindo o Passado







Nos séculos 16 e 17 o traje europeu sofreu profundas modificações, evoluindo para formas mais graciosas. Os vestidos alargaram-se; as damas tinham corpetes muito decotados, bordados a ouro, vestidos de seda rica, aventais e  capuz, ao passo que os homens usavam cabelo comprido, pescoço nu e peito erguido, além de decotes em suas roupas. A classe média adotava o padrão de roupas sem gola, manga de saco provida de punho, manto de gola alta e corpetes ajustados ao corpo. Em meados do século 17, o barroquismo, na Espanha e Portugal, refletiu-se também no modo de vestir, surgindo as vestes de gola alta com bordados a ouro e prata, enquanto as vestes femininas sofriam poucas modificações. As classes nobres da França caracterizaram-se igualmente, na época, pelo luxo do vestuário, o que se acentuou no século 18. A Revolução Francesa implantou vestes simples, abolindo-se também as cabeleiras para os homens. O Diretório (Corpo executivo que regeu a França de 10/95 a 11/99) caracterizou-se pelos vestidos femininos de cintura alta e decote pronunciado. Em meados do século 19 o calção masculino desapareceu definitivamente, substituído pela calça bem justa. No começo do século 20 as mulheres usavam saias muito compridas e os homens colarinhos engomados muito altos.
Máquina de costura antiga
Em 1914 desapareceu a cauda na saia das mulheres, suprimiu-se o véu, e os costureiros parisienses, tendiam já para certa simplicidade. Com a divulgação das práticas esportivas, os trajes passaram a visar maior liberdade de movimento, e ao final da 1ª Guerra, Mundial acentuou-se a tendência para vestidos femininos mais curtos.


 
 O traje masculino voltou-se para uma simplificação e alguma padronização, enquanto o feminino continuava a variar consideravelmente, de ano para ano. No Oriente, os chineses e japoneses conservaram até hoje o seu modo de vestir tradicionais, embora nos últimos anos tenha sido observada a introdução  cada vez maior dos modelos de roupa ocidentais.

   
Em muitos países ainda  há modelos de roupa tradicionais, usados principalmente nas aldeias, e que se conservam como tradição local. Os trajes eclesiásticos, militares e afins, tiveram  através dos tempos, um processo evolutivo diferente do das roupas comuns. Extraído de Enciclopédia Brasileira Mérito

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