Lua e Flor

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 Lua, flor e poesia são elementos que romantizam a beleza no seu aspecto mais peculiar. O perfume da flor, a inspiração da poesia e o clarear da lua incute em nós um sentimento diferenciado daqueles black days que sempre pintam por aí. A rosa que tem toda sua simbologia na beleza encanta tanto aprisionada na sua haste,  como nos cabelos da mulher ou mesmo como um broche improvisado. Somado a um sorriso encantador da shape Fernanda o visual ficou sedutor.  O escritor Jorge Amado, já morto,  em seus romances impregnava suas personagens de uma sensualidade brejeira.  Nas   páginas amarelecidas de seus livros como em novelas e filmes, a flor sempre esteve presente na composição dos looks femininos. Era o acessório que transformava a beleza desenhada pelo body  e  dava campo ao erotismo desvestido como a flor que não oculta a harmonia e o colorido de suas formas.

Gabriela,  de Jorge Amado

 O cantor Oswaldo Montenegro numa alusão ao romantismo, hoje bem fora de moda, pelo menos deserto dos padrões de então, compôs Lua e Flor como tema da novela "O Salvador da Pátria", com Lima Duarte no casting principal:

 

"Eu amava
Como amava algum cantor
De qualquer clichê
De cabaré, de lua e flor...

E sonhava como a feia
Na vitrine
Como carta
Que se assina em vão...

Eu amava
Como amava um sonhador
Sem saber porquê
E amava ter no coração
A certeza ventilada de poesia
De que o dia, amanhece não...

Eu amava
Como amava um pescador
Que se encanta mais
Com a rede que com o mar
Eu amava, como jamais poderia
Se soubesse como te encontrar...

 

Fernanda

 Eu amava
Como amava algum cantor
De qualquer clichê
De cabaré, de lua e flor...

Eu sonhava como a feia
Na vitrine
Como carta
Que se assina em vão...

Eu amava
Como amava um pescador
Que se encanta mais
Com a rede que com o mar

 Eu amava como jamais poderia..."