segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Da cor de ébano II

Penteados Tribais
"Fazer chapinha era um ritual da cultura das mulheres negras, um ritual de intimidade. Era um momento exclusivo no qual as mulheres (mesmo as que não se conheciam bem) podiam se encontrar em casa ou no salão para conversar umas com as outras, ou simplesmente para escutar a conversa. Era um mundo tão importante quanto a barbearia dos homens, cheia de mistério e segredo."




Camila Pitanga
Michelle Obama

Gilberto Freire, assertava que "num processo de equilíbrio de antagonismos, o branco e o negro se misturavam no interior da casa-grande e alteravam as relações sociais e culturais, criando um novo modo de vida no século XVI. As relações de poder, a vida doméstica e sexual, os negócios e a religiosidade forjavam, no dia-a-dia, a base da sociedade brasileira."
E mais: "A casa-grande abrigava uma rotina comandada pelo senhor de engenho, cuja estabilidade patriarcal estava apoiada no açúcar e no escravo. O suor do negro ajudava a dar aos alicerces da casa-grande sua consistência quase de fortaleza. Ela servia de cofre e de cemitério. Sob seu teto viviam os filhos, o capelão e as mulheres, que fundamentariam a colonização portuguesa no Brasil.

Num simples entreolhar no mapa africano  tem-se ideia de onde vieram aqueles que enraizaram seu sangue em solo brasileiro. Principalmente durante o período de escravidão onde os senhores de engenho detinha o poder de vida e morte sobre seus bens (os escravos eram considerados bens) emergindo assim o mix racial. No país não há violência racial, a não ser aqueles que os políticos de esquerda quer colocar na cabeça dos menos avisados. Tanto que o Min. do STF Joaquim Barbosa é negro;


a Camila Pitanga é negra e dentre outras estrelas do esporte. Há um segmento fashion dirigido aos negros. Seu estilo é copiado pelos de pele mais claras. No trabalho a cor da pele tem pouca influência na hora da contratação, o que se leva em conta é o curriculum. Em qualquer sociedade os esforços intelectuais de cada um é o que fará a diferença.No quesito beleza cada raça tem seu potencial de uniformidade. Pode ser que os traços afro-equatorial tem desenvolvido mais num cidadão do que  no outro. Mas num breve resumo, a beleza está presente em todas as raças. Importando ressaltar que a roupa, cuidados básicos, make e acessórios contribuem para realçar o que temos de melhor. Não há no Brasil distinção de classes. Todos somos brasileiros!





Um comentário:

  1. Um otima materia para a semana da consciencia negra. E uma pena, que ainda nos dias de hoje , exista sim, o preconceito racial no Brasil.

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