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Denzel Washington, O Livro de Eli |
O Século 21 é o século da solidão. Com a evolução da ciência o homem tornou-se um deus. Mas os mistérios do Universo faz qualquer um ainda tremer nas bases. O pequeno planeta Terra está rodeado de canibais estelares. O perigo nos rondam! Assim como os dinossauros foram extintos pela queda de um meteoro, poderemos ser a bola da vez. As tragédias naturais acontecem com maior frequência e o resultado são mortes incontáveis. O cinema tem abusado do tema e amedrontado a todos com o full stop de nossa espécie. O Livro de Eli e 2012 O Fim do Mundo, são exemplos mais recentes.
O homem, segundo a Sociologia é um animal gregário. Mas hoje é bem comum vermos homens e mulheres que preferem viver sozinhos abdicando assim de um relacionamento estruturado no convencional.
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Manuel Bandeira |
Pode-se viver sozinho, sem cair no abismo da solidão. Os conflitos íntimos daí advindos não são fáceis de ser lidados. O psicólogo americano John Cacioppo define a solidão "como uma condição psicológica caracterizada por uma profunda sensação de vazio. É um estado adverso que, do ponto de vista evolutivo, nos motiva a procurar companhia."
A escala da solidão depende de fatores genéticos e outro comportamental,ficando assim numa análise matemática, 50 por cento para um e outro. Na seara literária, o escritor Manuel Bandeira, autor de "Vou-me embora pra Pasárgada", é o solteirão mais conhecido.
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George Clooney |
Já na telona, George Clooney, de "Onze homens e um destino" é um ferrenho defensor da solteirice bizarra. Vive só, mas não é solitário. Namora as mais belas mulheres, mas nenhuma delas o leva para o altar. É cogitável que o comportamento de homens que se submetem ao isolamento ou mesmo um celibato social são pessoas egocêntricas. Mas a privacidade e a liberdade são elementos reinvindicados por homens que optam em não compartilhar a sua vida pessoal com ninguém. São conhecidos como lobos solitários, temas já vistos à exaustão pelo cinema. A facilidade da vida moderna desagrega as pessoas e as distanciam de certa forma. Tudo vem às mãos, basta a grana para comprá-las. Mas ainda este comportamento não é linear, alcança quase sempre, o segmento sócio-econômico mais avantajado. No entanto pode-se afirmar que quem pega este desvio são pessoas separadas ou com traumas de relacionamento, que escolheram caminhar sozinhas a cometerem o mesmo erro novamente.
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Urtigão, solteiro e feliz |