O olhar, como toda a existência é um mistério que os fundamentos da ciência não podem explicar. A função dos olhos não se limita apenas em enxergar o que está mais próximo de nós, mas sim expressar uma gama de sentimentos exteriorizados pelos movimentos corporais. Não é a cor dos olhos que revela o nosso interior, mas sim a complexa expressão que se destila das pupilas. No reino animal, principalmente os domésticos como gatos e cães, podemos ler os sentimentos deles apenas pelo olhar. Os olhos brilham quando felizes e, ficam nublados quando tristes, ou mesmo vemos um pincelamento castanho quando estão relaxados. Os olhos como janelas podem estar abertos ou fechados. Quando fechados eles são impenetráveis.Quando abertos eles permitem vermos o interior da pessoa. O olhar possui duas características como o vazio e o distante. O vazio deixa-nos a impressão de que "não há ninguém lá", ocorre por conseguinte em pessoas com anomalia psicótica; e o distante é típico de pessoas que ficam momentaneamente "fora do ar".
O recorrente é chamar a pessoa com um estalar de dedos e nisso, o olhar dirige o seu foco para os nossos olhos. Seria como subtraí-la de um mundo distante ou mesmo "acordá-la" de uma sessão de hipnose. "O processo fisiológico que determina a expressão dos olhos é desconhecido. De fato, sabemos que as pupilas (menina do olho) se dilatam quando a pessoa está sofrendo ou com medo e se contraem nos momentos de prazer.A contração das pupilas aumenta o foco. A dilatação das pupilas amplia o campo da visão periférica e, ao mesmo tempo, reduz a nitidez do foco.".
As reações retratadas são transmitidas pelo sistema nervoso automático. Há extratos do mundo científico que afirma que tais reações foram indispensáveis à sobrevivência do homem no ambiente hostil em que vivia. É bem comum quando dois olhares se fixam antever neles um hipotético contato físico. Num breve diagnóstico dos olhares podemos colher neles o seguinte:
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Olhar de psicopata, filme "O Iluminado" |
1. Apelo: "Por favor, me ame."
2. Desejo: "Eu quero amar você."
3. Cautela: "O que será que você vai fazer."
4. Desconfiança: "Não posso me abrir com você."
5. Erotismo: "Você me excita."
6. Ódio: "Odeio você."
7. Confusão: "Não compreendo."
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