quarta-feira, 14 de setembro de 2011

LÁGRIMAS POR SUAS FILHINHAS QUE PARTIRAM

       

              Amy Winehouse cantora inglesa morta no dia 23 de julho tinha uma tatuagem especial  entre tantas outras  no ombro esquerdo. Ali estava escrito "filhinha do papai". Sua predileção pelo pai talvez tenha sido fruto dos desajustes familiares que singrou aquela família. A Diva Rebelde morreu aos 27 anos vitimada por um coquetel de drogas que ela não conseguia abandonar. Mitchell o pai,  em meio a um turbilhão de lágrimas não se continha pela perda  tão dolorosa.


          Garota estilosa, com os olhos sempre delineados em preto, batons de cores fortes e o cabelo repleto de volume inspirado nos anos 50 e 60, graças a muitos apliques e enchimentos compunham seu look que era sua marca registrada. Aliada a isso o gosto pelo estilo vintage, com vestidos e saias justas, feitos em estampas de xadrez vichy, poá e pied-de-poule, usados com cintos largos. Por cima dos fios bufantes, lenços coloridos. Seu estilo oscilava entre o Exótico e o Sofisticado para ficarmos apenas no campo Fashion.

            A vida  reserva surpresas e nem sempre elas são agradáveis. Um anônimo já dissera "que todos os dias se mata um leão para sobreviver". A verdade é que os males que  rodeiam a todos são progressivamente maiores que as benesses. As drogas, o alcoolismo e as fatalidades estão rondando as stars do show biz. A atriz americana Sharon Tate foi assassinada pelo lunático Charles Manson, fundador da seita Spahn Ranch de Los Angeles. Ele se autoproclamava Jesus Cristo.
No Brasil, o maior símbolo de perda foi o assassinato de Daniella Perez, atriz global que foi perfurada por diversas vezes pelo parceiro de elenco Guilherme de Pádua que abandonou o corpo num matagal. Ambos eram protagonistas da novela De Corpo e Alma e fazia o par romântico do enredo.
 Daniella Perez, atriz
                                                                                                                     

Ainda que muitos dos leitores jovens não eram nascidos ou mesmo de tenra idade, não souberam aquilatar a intensidade do vácuo da perda de uma estrela do cinema, novelas ou cantoras que nem mesmo conhecemos a não ser por meio da mídia. Marilyn Monroe,  de indisputável beleza e sensualidade morreu ainda jovem sedada para sempre com as drogas distribuídas nos Set de filmagem de  Hollywood. Segundo seus biógrafos ela havia tentado o suicídio pelo menos três vezes.
Janis Joplin



Janis Joplin, cantora de blues dos anos 60 morreu de overdose com 27 anos de idade. Certa feita ela teria dito: "No palco faço amor com 25 mil pessoas; e então vou para casa sozinha". De todas as "filhinhas do Papai" a que mais chocou o público mundial foi a morte de Amy. A ordem natural é que os pais morram primeiro por questões biológicas e pela  quebra de elementos assinalados na genética de cada um. Quando a morte do filho precedeu a do pai houve a inversão da ordem natural,  gerando uma desfragmentação familiar resultando quase sempre em doenças de cunho emocional. Todas as personagens aqui retratadas que morreram tão cedo eram as "filhinhas do papai". As tatuagens gravadas no exterior do corpo acabam com a morte. As marcas deixadas pela morte precoce de suas  filhas imprimem uma dor imensurável que nem o universo pode apagar.

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