terça-feira, 27 de setembro de 2011

BRECHÓ: Empório do Passado II





Os brechós continuam em alta. Já figuram em novelas e alguns seriados americanos. Cidades médias já ostentam seus brechós. Muitos deles ainda não dá retorno financeiro satisfatório, mas seus donos quase sempre são pessoas ligadas ao prazer do garimpo e orbitam no mundo fashion. Há brechós que se dá ao luxo de só comercializar roupas de griffes famosas como Chanel,  em Nova York. E por que a brechomania? Seria mais importante comprar peças novas e de lançamentos? Não necessariamente. Como já foi discorrido,  uma peça de brechó é exclusiva e dificilmente você encontrará um exemplar igual. 


Brechó em Berlim
Brechó em Londres


















As roupas de griffe  em bom estado de conservação dos brechós oferecem a chance a pessoas se individualizarem num mundo globalizado, jogar uma peça mais antiga com uma atual e daí brotando um estilo próprio. Mas os brechós vendem também acessórios, bolsas, cintos, chapéus, que são importantes para a composição de um look. Basta o instinto e o bom gosto. É claro tomando o cuidado para não se resvalar para o estilo "Baile da Saudade" e os "Os Embalos de Sábado à Noite". Das lojas físicas, os brechós saltaram para o e-commerce com suas vendas via-internet. Já é possível adquirir uma peça pela net em cidades de outros países, após escolha virtual e recebê-la em casa, sem muito trabalho.

Brechó em Milão
Brechó em Paris
Nos países europeus e Estados Unidos há muito tempo se usa incluir no roteiro de compras visitas aos brechós. Segundo a estilista Letícia Nogueira, "a moda atual é mais permissiva e, por isto, mais alegre. Isso tudo acaba casando com o estilo brechó, o multicor e a extravagância. E arremata: O objetivo de uma boutique que trabalhe com peças recicladas é a busca pelo  exclusivo, que na maioria das vezes só é encontrado em peças antigas devido à excelência do material". É o que podemos chamar de eco do passado na estética de hoje.

Brechó em Nova York








































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