
Os pássaros não voam por acaso. Sua aerodinâmica, asas articuladas e as penas lhe dão sustentação para o vôo. O primeiro vôo dos pássaros é o dilema inadiável: voa-se para a vida ou para a morte. Os filhotes são presas fáceis de seus predadores que estão à espreita da primeira queda. Esta é a fase fatal. Assim como os pássaros, no reino da biologia, nós os homens estamos sujeitos a riscos de diversas naturezas e a confluência de fatores pode não nos matar mas a cicatriz fica impressa na vida para um tempo que não se conta com poucas letras.
A independência do indivíduo começa nos primeiros meses de vida obedecendo o ciclo da dependência completa da mãe, até os passos iniciais. A criança teme iniciar a andar porque é seu primeiro desafio, já que o medo é o sentimento que dá equilíbrio entre o equacionamento de viver ou morrer. É o limite que por instinto o homem detém. Ultrapassado tal barreira, o resultado é imprevisível. No caso focado, a criança vai se tornando independente da mãe ao começar a andar. Tudo para ela é novidade. E o perigo mora ao lado, já que ela não sabe distinguir o que lhe é permitido ou não.
O difícil na vida é direcionar os passos quando está alcançando a idade adulta. Não importa muito as variáveis, nós estamos sujeitos a errar na escolha da profissão e, se aventurar para uma vida sentimental precoce, a possibilidade de errar aumenta de intensidade. No campo amoroso a situação se complica quando a relação se dessedimenta. É bom lembrar que casamento não é certificado de estabilidade emocional e nem financeira. Na maioria dos casos é uma nota dissonante que desfragmenta a musicalidade da vida.
O impasse do desfazimento da relação conjugal é mais suportável às mulheres quando elas trabalham fora e são independentes. A ausência do suprimento das necessidades básicas, nunca erradicados por pensão alimentícia, são desgastantes para elas, gerando a partir daí os conflitos emocionais do abandono. Se não se precaver as doenças neurológicas vai achar um espaço na sua vida e forçá-la à dependência de medicamentos. Mas o seu mundo não vai acabar. Tudo dependerá do rumo que impuser a sua vida, já que só estará sozinha se não souber cuidar de si mesma.
A independência do indivíduo começa nos primeiros meses de vida obedecendo o ciclo da dependência completa da mãe, até os passos iniciais. A criança teme iniciar a andar porque é seu primeiro desafio, já que o medo é o sentimento que dá equilíbrio entre o equacionamento de viver ou morrer. É o limite que por instinto o homem detém. Ultrapassado tal barreira, o resultado é imprevisível. No caso focado, a criança vai se tornando independente da mãe ao começar a andar. Tudo para ela é novidade. E o perigo mora ao lado, já que ela não sabe distinguir o que lhe é permitido ou não.
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Obra de arte |
A melhor escolha para afugentar uma vida solitária não é entrar de cabeça em um novo relacionamento e sim não afastar-se da família ou daquelas pessoas (que são poucas, diga-se) consideradas amigas. Outra dica para alçar um segundo vôo é ocupar-se intelectualmente com boas leituras, música, um curso de línguas, viagens, cinemas e mesmo um bom filme em DVD. A opção da bebida e do cigarro desmedidos é um calabouço. É um labirinto que canibaliza a beleza, acelera a velhice precoce e alimenta a depressão. Se você está numa dessas condições ou mesmo parecida, é só focar em você. Um bom corte de cabelo já é um bom começo; mude a cor deles, troque o esmalte que sempre usou, jogue o resto de perfume antigo fora, faça uma limpeza de pele, torne-se bonita e desejada. Mas não se suicide na trivialidade. Use roupas sensuais, mas adequada à idade, peso e altura. Quando a oferta é grande o produto tende a se depreciar. Por isso que você deve ser um referencial de beleza, compostura e equilíbrio. O céu é infinito. Milhares de estrelas pontilham o firmamento, porém somente algumas brilham mais. Seja uma delas.
