MENINAS SUPER-PODEROSAS

 

 

A era dos dinossauros está acabando. A visão que temos através de livros de histórias,  era a de um homem peludo arrastando uma mulher das cavernas pelos cabelos. Isso era uma declaração de amor. Com a libertação da mulher do jugo masculino tudo mudou a partir dos anos 60. A mulher avança a cada 

O  Juramento

 dia tomando os postos de trabalho que antes eram reservados aos homens. Aquele velho bordão de que lugar de mulher é na cozinha é coisa do passado.  Os direitos estão se igualando. Por que o homem casado tem seu dia de futebol, sauna, baralho e deixa a mulher ou namorada a contar estrelas?

Não é justo. Se as tarefas da mulher são bem maiores é justo que se dê uma igualada nesta comunhão de valores. 

 Se no Clube do Bolinha mulher não entra  (pelo menos as matrizes) porque seria diferente no "Luluzinha's Club"? Nos Estados Unidos é muito comum as mulheres criarem suas confrarias, seja para degustar um charuto, vinho, beber  ou mesmo  colocar as fofocas em dia. 

 

As Super são de Tarumirim

 

A ideia partiu de Fernanda Sullivan que juntos com  Ana Paula Couto, Ana Paula Silva, Flávia Moraes, Luíza Albergaria, Karine Sena, Michele Campos e Viviane Cunha, todas profissionais liberais, casadas ou não, se reunem a cada 15 dias para uma programação diferente. Atenção é proibido a entrada de maridos, filhos, cachorro, papagaio e elefante. Somente as "Meninas Super Poderosas". E olhe que todas são lindas, estilosas e que se cuidam. 

 

A festa vai rolar

 O terrível é tolerá-las quando o vinho sobe, as lágrimas  e ouvi-las desafinando no Karaokê, rs. Elas se fotografam, contam piadas (a gente ri assim mesmo para não perder a amizade) e não economizam na pizza. Os encontros podem ser num local aberto ao público, mas a mesa é sempre reservada às Super. E que bom gosto! Muitas delas trouxe experiências dos Estados Unidos e implanta por aqui certos costumes não muito convencional. 

Fantasiadas

 

 E nem pense em falar de filhos, maridos, doenças, afinal as Super não  se reúnem em asilos, rs. E pra entrar no clube há juramento repetido com toda cerimônia. Em vez de erguer a mão direita e dizer o PROMETO, as Super erguem todas as mãos, bem feitas e pintadas com arte (merecem até ser beijadas) e proferem no cerimonial tumular do tipo "o que se conta por aqui não sai da porta pra fora". A pena é a  expulsão sumária. 

As Top

 E olhe que as Super não vivem só de diversão. Trabalham duro durante a semana. Pegam no batente fora de casa, administra a  casa,  cuida dos filhos e de seus marmanjos. Sem reclamar. Com isso já é motivo mais do que suficiente para deixá-las à vontade no seu clube. Perdido nesse mulherio todo, onde a beleza e o bom gosto reinam, não vai faltar Bolinha para oferecer para servir o champanhe. Alguém se habilita?