Era uma vez...toda estória infantil ou fábulas começavam assim. O personagem principal, pra não variar sofria horrores e no final tudo se acabava bem. O príncipe encantado apareceria e o dragão da maldade morto a golpes de espada. E o casal vivia feliz para sempre. Pois bem, ainda não havia divórcios e ninguém era feio e precisava socorrer-se a um cirurgião plástico. Bons tempos aqueles que só reinavam a fantasia, aquela criação prodigiosa de nossas memórias mais distantes. Mas os tempos mudaram e a tecnologia, creio eu , apagou do imaginário infanto-adolescente aquelas magias dos Reinos mais distantes.
Mas na noite de ontem a Festa da Fantasia de Goval ocorrida na Açucareira deu asas à imaginação. Personagens de diversos naipes se apresentaram travestidos nos seus personagens prediletos. A maioria das fantasias era de aluguel, o que de certa forma faltam-lhes personalidade própria e a fuga do lugar-comum. A Banda Monobloco com seu mix de ritmos, Tia Anastácia e Banda Hera animavam a festa. No segmento da Segurança Pública havia desde soldados rasos até capitães.
E pra botar ordem no pardieiro um miliciano do BOPE; no campo, digamos bíblico, havia padre, freira, Jesus e um soldado romano para estragar a "festa". Só faltou um Judas. Super heróis protegiam o local com Lanterna Verde, Clark Kent e Mulher Maravilha, aquela de corpão que toda mulher desejava; Bleach, Sasuke God of War e Ash (Pokémon). E dos mares do sul habitados por monstros e navios piratas é claro que apareceram Jack Sparrow aos montões. Era muito pirata para nenhum navio.
Ninguém se aventurou a vestir o personagem de Penélope Cruz de "Piratas do Caribe". Médicos, esportistas, Amy Winehouse, Minie e muitos outros davam um ar divertido à festa. E para ficar no mais clássico, nada como a bailarina de Black Swan (Cisne Negro), sem palco e música de Tchaikovsky. É triste informar que havia tantos Chapeuzinhos Vermelhos e nenhum Lobo Mau! Já não se fazem estórias como antigamente, rs.
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