domingo, 29 de abril de 2012

Brincos, o que eles dizem.




Os brincos de forma geral são um elemento nivelador. Eles não se prendem a uma classe dominante e nem se restringe às pessoas abastadas. Qualquer pessoa pode comprá-los, desde o mais simples dos mortais até aqueles que se acham viver além da eternidade. O único ser que alimenta a fantasia e a fé de alguns povos, como os anjos, não utilizam brincos. A criança, poucos dias depois de nascer, já ostenta seu primeiro par de brincos, seja para a identificação imediata do sexo ou mesmo para emoldurar o rosto. A vaidade feminina já vem do berço. Os primeiros adornos eram feitos com ossos e dentes de animais, conchas pedras e madeiras e simbolizavam o status, o poder ou misticismos. O ouro sempre foi o metal predileto na confecção de jóias, incluindo aí os brincos e acompanha o homem há 6 mil anos, fazendo parte da história da humanidade. Adornando as orelhas, os brincos já eram usados pelos homens da pré-história.  



moça com brinco de pérola, Joannes Vermeer








 
  



















Segundo a História egipcia "as jóias deste período eram carregadas de misticismo e simbolismos. Figurativa, essas peças tinham formas de escaravelhos, que representavam o sol e a criação; olho do Deus Horus, que protegia contra maus espíritos ou até mesmo de serpentes e escorpiões. Utilizavam muitas cores, que também eram carregadas de simbolismos. A policromia era obtida através de gemas (pedras) como o lápis-lazúli, feldispato verde e turquesa ou até mesmo esmalte vitrificado".  





Como se vê,  o uso de brincos em pinturas, esculturas e desenhos não é modismo da hora e sim um costume universalizado. Tanto a jóia carésima, uma semi-jóia ou uma biju mais sofisticada dá uma tintura diferenciada  ao  look.  Mas como nem todo mundo tem cacife pra adquirir uma jóia,  há quem não suporta o uso de bijuterias por causa das alergias. 
 

   

O impedimento de usar brincos de biju é um incômodo pois representa um problema a mais na hora de compor seu new look. "A alergia é bastante comum, causada por substâncias como o níquel e outros usados em sua composição, que o corpo identifica como 'corpo estranho' e começa a agir na proteção do organismo. O resultado é a vermelhidão, inchaço e feridas inflamadas."  E como contornar o problema? Vamos às soluções imediatas:



* passar uma camada de esmalte transparente no brinco forma uma película protetora, porém é um método passageiro;

* existe bijuterias em versão antialérgica, feitas de ácido cirúrgico e podem ser encontradas em farmácias;

* pomadas à base de corticóides podem ajudar;

* se quiser investir em brincos de ouro pergunte ao vendedor sobre a sua composição, já que o ouro para a composição de jóia tem graus variados de pureza;

* o ideal é procurar um dermatologista para efetuar um diagnóstico personalizado.

E por fim é bom acentuar que os brincos longos além  de adereços tem a magia de alongar o rosto feminino e não fazer feio com o uso de todos os tipos de golas. Vamos lá meninas de todas as idades! Ao uso!



sábado, 21 de abril de 2012

O Crepúsculo do Macho

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Muitas inverdades são escritas sobre os homens. Desde criança a mãe lhe ensina a "ser homem" ou seja, suportar as adversidades diferentemente da mulher, tida como um ser mais frágil. É verdade que a natureza  criou  a mulher com um toque bem especial, a beleza, o corpo bem delineado e a atração sexual, razão de toda a vaidade masculina. 
Entre tantas heresias que se escreve sobre os homens pode-se colher alguma, se não inovadora, pelo menos interessante:
"O homem é aquele que sonha que é tão bonito quanto a mãe acha que ele é; ter tanto dinheiro quanto o filho acha que ele tem; ter tantas mulheres quanto a sua mulher acha que ele tem; e ser tão bom de cama como ele acha  que é". 
Alguns escritores como Luis Fernando Veríssimo se enveredou pelo universo masculino a fim de resgatar  o que remanesceu  do cromossomo Ychamando-o de HQEH (homem que é homem). 




Chris Evans



George Clooney


Segundo o escritor "no futebol HQEH é beque central, cabeça de área ou centroavante. Meio-de-campo é coisa de veado. Mulher do amigo de Homem que é Homem é homem. HQEH não tem amizade colorida, que é a sacanagem por outros meios. HQEH não tem relacionamento adulto, de confiança mútua, cada um respeitando a liberdade do outro, numa transa, assim, extraconjugal mas assumida, entende? Que isso é papo de mulher pra dar pra todo mundo. HQEH acha que movimento gay é coisa de veado"


All Paccino, Perfume de Mulher     
Robert Pattinson            
Bradley Cooper
 Parece-nos que os homens estão em extinção. As mulheres reclamam. Não importa a idade, desde a adolescente até a mais vivida com  fólego de Afrodite: não há homens, não há um gentleman. A lendária cena do filme Perfume de Mulher (que eu recomendo) em que All Paccino, personagem cego, dança magistralmente um tango, quando a dama vacila por não saber dançar, ele diz: "Não se preocupe, o tango não é como a vida; você pode errar e continuar dançando". A chance de você ver na vida  real uma cena como esta é remotíssima, provavelmente na Argentina o berço do tango. Mas dando maior ênfase ao foco principal, já é dureza ao homem sobreviver num mundo tão competitivo, onde as mulheres ombreiam com eles no quesito mercado de trabalho, um exemplar masculino de virtudes está cada vez mais raro. E com isso o homem se perde no seu próprio declínio. Todas as fragilidades que se atribui ao sexo oposto como a insegurança, a depressão,  o derrotismo estão permeando a cabeça dos homens e lotando os consultórios psicanalíticos. Não é cena incomum você visitar uma Escola de Dança e não se assustar com a fila de mulheres a espera de um parceiro masculino. As mulheres são muitas e os homens  rareiam com o passar do tempo, pelo menos aqueles que tem "algo de bom" a oferecer. Além da qualidade, as mulheres ainda tem que concorrer em condições desleais com os "homo" e congêneres. Não se assuste quando alguém que você estiver interessada aparecer de salto alto e toda produzida, voz grave e lhe dizer "me empresta seu batom querida"! É o fim da picada.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

SeDuÇãO

Selena Gomez
A menos que você queira esconder do mundo e do convívio sócio-afetivo vista-se uma burka - aquela peça horrorosa imposta às muçulmanas -  e saia por aí num desfile solitário parecendo uma bruxa da Idade Média. Mas não é o que acontece entre as brasileiras. As vestes são sempre mais leves e procuram valorizar o corpo de cada uma. Uma peça de roupa inteiriça, o que se assemelha mais a um saco, não causaria impressão em ninguém. Mas fazendo nela um corte para mostrar o corpo, o que chamamos de "decote",  o visual é revitalizado. Os decotes foram evoluindo através dos tempos. Desde aquele mais discreto que por pouco enforcavam as mulheres até aos espalhafatosos como os "garganta profunda", os em formatos de "V", usados tanto na parte frontal como anterior, além de embelezar o body tem sua função de adequação à silhueta. Não existe nenhum corte ou adereço num vestido que seja totalmente inútil.
Ao usar uma peça que deixa à mostra a lingerie - que deve ser de qualidade - diga-se, a mulher estará valorizando a região dos seios, desde que esteja em sintonia com o look escolhido e não haja guerrilha de cores.






Os decotes podem ser usados à vontade, exceto o exagerado, num ambiente de trabalho mais formal, o que se exige mais discrição. Como ninguém é perfeito o decote tem a função primordial de corrigir certas distorções corporais, dando a ilusão de diminuir ou alongar a parte do corpo escolhida.

 Para os seios grandes é melhor disfarça-los e imprimir-lhe a ideia de que são menores, é indicado decotes em V que evidencia melhor o colo. Já para esconder os seios o melhor mesmo é o decote redondo. Fuja do pecadilho de usar cores muito vivas, listras horizontais e estampas grandes.
 















Agora se você tem seios médios, mais inclinados para  os de pequeno porte,  sinta-se à vontade para usar os decotes em V e aqueles mais abertos. Detalhes como drapeados e franzidos aliados às cores branca, ou mesmo às  fortes, com desenhos assoberbados e grafismos o efeito de tamanho é imediato.




O decote em V, ou o decotão, aquele bem profundo tem a finalidade de disfarçar a pequena proporção do bumbum chamando a atenção para as costas. É bom que se diga, no caso de deixar à mostra os flancos, evitar marca das alças dos sutiãs que acaba por quebrar a harmonia da cor da pele. No caso de espinhas ou outras marcas é melhor ocultá-los com uma loção apropriada, espalhando-a uniformemente. Como pode ser notado na foto ao lado  o dress ostenta além do decote um volume maior de tecidos na região do bumbum avolumando-o.

O pescoço e sua órbita deve receber um tratamento bem especial. No caso de ele ser curto apele para os decotes mais próximos ao pescoço e o uso de golas altas, recursos que despistam sua desproporção.

Emma Watson
Miley Cyrus
No caso de pescoço mais alongado o remédio mesmo são os decotes em V e bem abertos cuja função é desviar a atenção do pescoço. Roupas nos tons claros  vem em boa hora, pois procura harmonizar o look, tornando a mulher, objeto de desejo dos homens, uma obra de arte.
 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Passos da ETERNA infância



Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe. O pensamento transcrito foi atribuído ao escritor inglês Oscar Wilde. A criança desde os primeiros passos é o ser mais frágil da natureza. Ela requer cuidados redobrados com alimentação, higiene, saúde e o amor incondicional da mãe em primeiro lugar,  e de todos aqueles que o cercam.

"fazendo a mala"
Criança não é uma réplica dos adultos e como tal necessita de roupas e calçados adequados. Já há grifes voltadas para a gurizada com estilistas de plantão para a adequação de um lifestyle todo especial para aqueles que nos substituirão no futuro bem próximo. A sequência fotográfica que ilustra o post não é repetida e nem recebeu tratamento especial. Foi apenas um flagra da iniciativa de uma criança diante de uma mala vazia. Brincar é uma necessidade que a criança tem para o seu desenvolvimento motor e cerebral. Além do style há obras literárias que reportam à primeira infância, desde os clássicos nacionais como Monteiro Lobato, Ziraldo (do Menino Maluquinho), o regionalista José Lins do Rego, o poeta mineiro Carlos Drumond de Andrade, a escritora mineira Lúcia Monteiro Casassanta, Vinícius de Moraes e  a carioca Cecília Meireles, poeta conhecida por versejar quase que por excelência  para crianças. Na sua biografia ela disse:
 "Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. 




dinner


beach
 
 Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."





fantasia

Na verdade, o que se semeia  na infância vai refletir para uma vida toda. Adulto sem infância é um ser incompleto. Michael Jackson sempre lamentou a infância perdida por culpa de um pai inflexível que o castigava com horas de ensaios. Criou-se um astro infeliz e de vida abreviada. No estágio adulto ele sempre buscou resgatar a sua infância. Nada a substituiu. Refugiou-se nas drogas e morreu. "Na vida não há prêmios nem castigo. Somente consequências," Robert Green. Nunca é tarde para ser criança!


soninho





























domingo, 8 de abril de 2012

SmiLiNg



A vida é o desenho de Deus. O sorriso a certeza de sua existência. Apanhe um lápis de cor e faça uma meia-lua. Isso representa um sorriso. Inverta a posição do desenho e teremos um rosto triste, representado por um simples traço. Desde uma criança até um  adulto todos são capazes de identificá-lo. A graça é a sintonia com o sorriso exprimido através do movimento de boca, olhos e uma leve ruborização. A engrenagem do sorriso movimenta 73 músculos da face e envia ao cérebro um comando de bem-estar e segurança. O sorriso expressivo é aquele que destila uma química tão intensa que os olhos brilham e passa uma mensagem subjetiva de  felicidade. Quem não sorri é carrancudo. É muito provável que ele guarda consigo um sentimento de rancor e mágoa que só fere a ele mesmo diminuindo-lhe os dias de vida. 
A depressão é sinal congênito de quem não sorri e, via de consequência, atrai a timidez e a voluntária exclusão social.  Diz-se quem  sorri mais alonga-se a vida. Pelo menos é certo que chora-se menos. Mas por que não sorrir? O sorriso encanta, seduz, acalenta, conquista novas amizades. É  a expressão de um sentimento nato nos seres humanos. No universo animal pode-se ver alguns espécimes que parecem sorrir, quando relaxados ou mesmo exprimindo de outra forma um sorriso. Pode nos parecer estranho mas as focas sempre estão em festas. 
No amplexo de sorrisos, na sua plenitude pode ser sincero, inocente, malicioso, tristes, cínicos, irônicos, compreensivos, provocantes e até maldosos. O sorriso inocente é próprio das crianças. É aquele que demonstra pureza e simplicidade, sem mostrar na essência, nenhuma maldade.

Lorena

A antropologia dita que nas guerras bárbaras, era muito comum as crianças serem poupadas da violência ou morte por causa do sorriso que inspirava empatia e compaixão. Lenda ou não, o sorriso  é o canal mais acertado de se aproximar de alguém, não importando o seu objetivo. O sorriso quebra o gelo e amolece os corações  introspectivos. Ele é a ternura que enleva a alma e rompe a cadeia de violência. Os sorrisos indesejáveis são os cínicos e os irônicos. Sorrir cinicamente é dissimular uma intenção de má índole muito embora pela forma do sorriso fica evidente a sua entonação. 
 
 
Por fim, vem o sorriso irônico cujo objetivo principal é a depreciação de outrem,com o intuito de diminui-la  e humilhá-la. Sob este enfoque e levando em conta o princípio da civilidade a linha-mestra da convivência social, o sorriso maldoso não agrega valores morais e nem espirituais. 


Jennifer Garner, atriz
O sorriso cínico afasta seu autor do convívio social  e o isola num mundo tenebroso - habitat natural das pessoas consideradas "persona non grata". Não oculte seu sorriso. Mostre ao mundo que você sabe fazê-lo. Vamos começar por hoje?